Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
BMW RETIRA-SE DA F1 POR PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)
UNIFACS PROMOVE PALESTRA SOBRE SETOR DE ENERGIA
sexta-feira, 24 de julho de 2009
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NAS MEGACIDADES
Prêmio Nobel de 2008, o economista Paul Krugman prognosticou que o crescimento das megacidades será o futuro do modelo econômico de desenvolvimento e crescimento. São nas megacidades que se verificam as maiores transformações da vida contemporânea, gerando uma demanda inédita por serviços públicos, matérias-primas, produtos, moradia, transporte e emprego. Trata-se do grande desafio atual para os governos e as empresas, exigindo mudanças na gestão pública e nas formas de governança, demandando maior participação da sociedade e obrigando o mundo a rever os padrões de conforto típicos da vida urbana - do uso exacerbado do carro à redução da emissão de gases.
O desafio é a reinvenção das megacidades por modelos de desenvolvimento sustentável.
Todo o território da orla industrial de São Paulo, por exemplo, podem se regenerar urbanística e economicamente e gerar uma metrópole mais compacta e mais sustentável. Áreas centrais como da Barra Funda ao Brás, Mooca e Ipiranga, que são desativadas produtivamente e muito pouco habitadas, porém bem localizadas e com ótima rede infraestrutural, estão delineadas no atual Plano Diretor da cidade como Operações Urbanas. Esta é uma rara oportunidade da megacidade de se reinventar, de criar uma cidade compacta dentro da megacidade. Reciclar o território é mais inteligente do que substituí-lo.
Megacidades
Um de cada dois indivíduos mora em cidades. Cerca de 280 milhões deles estão nas megacidades, enclaves urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. O número de megacidades se multiplicou nos últimos 50 anos e elas agora concentram 9% da população urbana do mundo. Sua importância na economia nacional e global é desproporcionalmente elevada.
Nas próximas duas décadas, as cidades de países em desenvolvimento concentrarão 80% da população urbana no planeta e é aqui que se encontram os maiores desafios. Lagos, na Nigéria, teve um aumento populacional de 3.000% de 1950 para cá, chegando a 10 milhões de pessoas. No Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - 19,6 e 11,8 milhões de habitantes em suas regiões metropolitanas, respectivamente - enquadram-se como megacidades.
Mas, paralelamente à densidade única dos desafios, há uma rara concentração de oportunidades nas megacidades.
Densidade e sustentabilidade
Cidades sustentáveis são, necessariamente, compactas e densas. Maiores densidades urbanas representam menor consumo de energia per capita: em contraponto ao modelo "Beleza Americana" de subúrbios espraiados no território com baixíssima densidade, as cidades mais densas da Europa e Ásia são hoje modelos na importante competição internacional entre as "Global Green Cities", justamente pelas suas altas densidades.
São Paulo possui baixa densidade e isso é insustentável: em média, há 29 habitantes por quilômetro quadrado. Nova York possui 53 e Bogotá, 60. Assim, a megacidade paulistana aproveita muito pouco a rede infraestrutural existente na área central e ocupa, sem planejamento, suas periferias, além de gerar imensos problemas de mobilidade e acessibilidade. Os dados recentes mostram que apenas 37% da população utiliza transporte público, contra 57,2% ,em Bogotá.
Desafios e opotunidades
A reinvenção urbana exige investimentos gigantescos - e representa uma enorme oportunidade de negócios para o setor privado. Não é necessário apenas construir novos bairros, inaugurar novos parques ou expandir os sistemas de metrô. A recauchutagem urbana inclui reformar instalações obsoletas - como os velhos encanamentos de Londres, repletos de rachaduras por onde vazam milhões de litros de água.
O capital territorial e o novo potencial estratégico das megacidades são os problemas abordados em recente e instigante trabalho da Siemens. O projeto resume as principais descobertas de um estudo global e exclusivo sobre as megacidades reunindo dados e avaliando as perspectivas de 500 stakeholders de 25 dessas megacidades. Dentro deste quadro complexo, o estudo apresenta um retrato fascinante e valioso de como os desafios são priorizados e quais as melhores soluções de infra-estrutura que permitirão melhorar a economia local, o meio ambiente e a qualidade de vida nas megacidades.
Seis grandes desafios emergem do estudo:
1. A governança das cidades tem de se adaptar ao desafio de proporcionar soluções holísticas nas vastas regiões metropolitanas.
2. Os administradores das cidades têm que descobrir o equilíbrio entre três preocupações que se sobrepõem: competitividade econômica, meio ambiente e qualidade de vida para os residentes urbanos.
3. O desemprego é o principal desafio econômico.
4. A poluição do ar e os engarrafamentos são as principais preocupações ambientais.
5. Os stakeholders veem os transportes como o principal problema de infraestrutura e a prioridade principal para investimentos.
6. O setor privado tem um papel a desempenhar no aumento da eficiência das megacidades.
Reinvenção
Há pelo menos duas questões que todas as megacidades do planeta enfrentam: mudanças climáticas e desigualdade social. Mais da metade da população está nas cidades e uma em cada três pessoas vive em favelas. Na maioria das situações, as favelas estão em áreas periféricas que não deveriam estar urbanizadas, são de proteção ambiental. Ou seja, o desafio urgente é a reinvenção da cidade com base em um modelo socioambientalmente mais sustentável.
Curitiba implementou uma invejável práxis de planejamento urbano eficiente onde se destaca o sistema de corredores de ônibus implantado ao longo dos corredores de adensamento residencial. Paris hoje lembra bicicletas e ciclovias. Londres remete aos pedágios urbanos que atenuaram o antes insuportável trânsito na cidade. Bogotá construiu 300 quilômetros lineares de ciclovias, reurbanizou suas favelas e criou uma imensa rede de parques urbanos.
Passados alguns meses de imersão em forte crise econômico-financeira mundial, um dos poucos consensos emergidos é o da necessidade dos fortes investimentos públicos e de um gerenciamento republicano maior. As megacidades surgem como natural foco de recepção destes recursos.
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)
RACISMO AMBIENTAL
Julio Andrade (UP Iguatemi)
domingo, 19 de julho de 2009
SEMINÁRIO SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM CAÇÕES
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)
sábado, 18 de julho de 2009
Oléo Diesel de cana de açucar
Julio Andrade (UP Iguatemi)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
AFINAL O QUE É GESTÃO AMBIENTAL?
Para responder esta difícil pergunta, antes de tudo deve ser esclarecido que a Gestão Ambiental possui caráter multidisciplinar, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área, desde que devidamente habilitados.
Antigamente existia uma divisão nítida entre os defensores da natureza (ditos ecologistas) e os que pregavam a exploração irrestrita dos recursos naturais. Com o advento do termo "desenvolvimento sustentável" tornou-se necessária a formação de pessoas com um diferente perfil, profissionais que agregassem a visão ambientalista à exploração "racional" dos recursos naturais, aí surgiram os gestores ambientais.
A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.
O que deve ficar claro é que "gerir" ou "gerenciar" significa saber manejar as ferramentas existentes da melhor forma possível e não necessariamente desenvolver a técnica ou a pesquisa ambiental em si. Pode estar aí o foco da confusão de conceitos entre a enorme gama de profissionais em meio ambiente. Pois, muitos são parte das ferramentas de Gestão (ciências naturais, pesquisas ambientais, sistemas e outros), mas não desenvolvem esta como um todo, esta função pertence aos gestores ou gerentes ambientais que devem ter uma visão holística apurada.
Existe também uma outra discussão sobre o que é "Gestão Ambiental" e o que é "Gerenciamento Ambiental", alguns defendem que a "gestão" é inerente à assuntos públicos (gestão de cidades, bacias, zonas costeiras, parques) e que gerenciamento refere-se ao meio privado (empresas, indústrias, fazendas e outros). Esta diferença de significados, na verdade, não é importante, o que é realmente importante é promover a Gestão Ambiental em todos os seus aspectos.
Pode-se então concluir que a Gestão Ambiental é consequência natural da evolução do pensamento da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio, onde se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar a degradação ambiental causada.
SENTIMENTO DE CULPA AO IMPRIMIR
Abaixo segue alguns resultados muito promissores:
- 91% preferem consertar um aparelho/impressora a jogá-lo fora.
- 85% optariam por uma impressão mais ecológica se essa opção fosse dada em um clique.
- 84% se mostraram mais dispostos a comprar um produto cujo produtor mostre mais responsabilidade ecológica e tenha um plano de reciclagem.
- 75% sentem-se culpados quando imprimem páginas desnecessárias
- 64% pensam (INCORRETAMENTE) que os cartuchos de tinta correspondem à maior causa de poluição gerada pela impressão. De acordo com a Lexmark, são os próprios papéis.
O fato é que a maioria das pessoas prefere consertar um dispositivo a jogá-lo fora, e essa grande maioria está disposta a agir da maneira mais ecologicamente correta quando se fala em impressão. Felizmente, já há recursos disponíveis na internet a baixo ou nenhum custo, que formatam as páginas de impressão minimizando o desperdício.
De acordo com a Lexmark, as mulheres se mostraram mais preocupadas com o meio ambiente do que os homens. Por exemplo, 71% delas preferem consertar sua impressora velha a jogá-la fora comparadas a 63% do público masculino, e 79% sentem-se culpadas ao imprimir páginas desnecessárias, comparadas a 71% dos homens. Ainda não se sabe ao certo o que essas estatísticas significam, mas elas podem influenciar no público alvo dos próximos programas de educação ambiental.
BIOCOMBUSTÍVEL
Para que seja possível estabelecer comparações, as alternativas de custo do biodiesel e do diesel mineral devem considerar os dois combustíveis sem impostos. Essas comparações devem, ainda, no caso do biodiesel, incluir todos os custos da produção agrícola e industrial. Não apenas custos operacionais, mas também, os custos relativos ao capital, custos da terra e, se for o caso, o custo dos assentamentos e suas benfeitorias. Em casos em que haja outras culturas consorciadas com a mamona, tipicamente da agricultura familiar, devem-se considerar todos os custos associados e seus retornos. Só assim é possível avaliar corretamente o valor do subsídio alocado ao diesel.
Os custos de produção do biodiesel dependem essencialmente do custo da matéria-prima, do óleo vegetal ou outra substancia graxa, e dos custos de processamento industrial, podendo subtrair-se os créditos de correntes da comercialização do glicerol.
Em geral, o custo do óleo vegetal corresponde à cerca de 85% do custo do biodiesel, quando este é produzido em plantas de alta capacidade. Há, portanto, interesse em reduzir os custos da matéria-prima e eventualmente, obter o material graxo a partir de rejeitos industriais: óleo de fritura usado, sebo e águas servidas.
CURSOS SOBRE RECICLAGEM
Novas orientações da administração pública como o decreto federal nº 5940/06 e estadual nº 40.645/07, instituem a separação dos recicláveis na fonte geradora nas repartições públicas federais e estaduais e a doação para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Objetivo:
Apresentar para os interessados em atuar na cadeia produtiva da reciclagem dentro da economia solidária, visão micro e macro, conceitos e critérios de competência para melhorar sua capacidade de produção e resultados, tanto ambientais quanto sociais e econômicos.
Este Curso é uma parceria entre a UniRio, a Webresol e o site lixo.com.br. O certificado para os que concluírem as tarefas e a avaliação do curso será emitido pela UniRio.
Para maiores informações, caso você esteja interessado em fazer o curso envie um email para
cursos@lixo.com.br
quinta-feira, 16 de julho de 2009
WWF LANÇA CAMPANHA PELA ECONOMIA LIMPA
Para pressionar os governos de todo o mundo e, em especial, as grandes potências – tão responsáveis pela poluição da atmosfera – a assinarem um pacto climático eficaz, o WWF – maior organização de conservação do mundo – está lançando a campanha “Let the Clean Economy Begin” (“Permitam o Início da Economia Limpa”).
A iniciativa, que recebeu o apoio de dezenove empresas líderes de mercado – incluindo Johnson & Johnson, Nike, Lafarge, Tetra Pak, Nokia, HP e Coca-Cola –, será divulgada amplamente em vários meios de comunicação para estimular bons resultados na Convenção sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, que acontece em dezembro.
Para participar da campanha, o WWF convidou, apenas, multinacionais que já incorporaram, de alguma forma, a inovação às suas práticas empresariais, fazendo com que seus negócios prosperassem, enquanto a emissão de gases poluentes era reduzida. A ideia é que essas empresas, denominadas pela organização como “Defensoras do Clima”, passem a seguinte mensagem aos políticos: “Nós conseguimos fazer isso. Agora, é a sua vez!”.
“Tradicionalmente, os governos definem metas ambientais para as empresas. Desta vez, com a nossa campanha, haverá uma inversão dos papéis. Muitas empresas que são líderes mundiais saíram na frente e estão exigindo que os governos apresentem um modelo criterioso para reduzir as emissões de CO2 em todo o mundo”, disse o presidente do WWF, Oliver Rapf.
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
CAMAÇARI TERÁ BIOMONITORAMENTO DO AR
O projeto avalia de forma complementar o nível de poluição da cidade, que atualmente é feita pela Cetrel, empresa de proteção ambiental. A avaliação é feita a partir da coleta de elementos como folhas e cascas de árvores de diversos pontos da cidade. O primeiro ponto de coleta, em Camaçari, é o anel florestal.
O projeto é de autoria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), e conta com apoio da Universidade de São Paulo (USP), responsável pela análise do material coletado. Em Camaçari, o trabalho será executado por uma equipe composta por quatro pessoas, todas do núcleo de vigilância ambiental em saúde.
Os últimos detalhes para a execução do projeto no Município foram definidos hoje (14/07), durante uma reunião técnica entre a secretária de Saúde, Efigênia Cardoso, o médico e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, e a representante do programa Vigiar, do Ministério da Saúde, Cleide Moura. Também estava presente, a coordenadora do projeto de biomonitoramento em Camaçari, Patrícia Alcarria.
PROJETO
A parte inicial do projeto consiste na coleta e análise dos elementos recolhidos e a construção de um mapa de contaminação ambiental, que apresenta as zonas de maior incidência das doenças e de poluição.
A segunda etapa será a definição das unidades de monitoramento, que serão responsáveis pela coleta de materiais particulados, que servirão para identificar que tipo de material ocasiona, de forma mais incidente, a poluição.
O biomonitoramento vai acontecer por três anos, e deve apresentar os primeiros resultados em seis meses. A partir dos dados levantados, a Prefeitura pode traçar medidas efetivas para diminuir as alterações de saúde na população de Camaçari.
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)
terça-feira, 7 de julho de 2009
CONTRABANDO DE LIXO
Julio Andrade (Up Iguatemi)