quarta-feira, 29 de julho de 2009

BMW RETIRA-SE DA F1 POR PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS

Bastou uma temporada decepcionante para que a fabricante alemã BMW anunciasse a sua retirada da Fórmula 1, um ano depois de participar da briga pelo título. Em 2009, o time perdeu seu posto entre os melhores, mas, segundo a diretoria, esse não é o único motivo da saída ao final o ano. Uma certa 'preocupação ecológica' foi levada em conta pela empresa antes de decidir sair da categoria mais importante do automobilismo. "Evidentemente que a decisão foi difícil. Mas é um passo consequente da nossa nova estratégia, que se define pelo reforço à sustentabilidade e à ecologia, já que queremos servir de modelo", declarou o presidente da BMW, Norbert Reithofer, na coletiva de imprensa convocada depois que o diário alemão Bild adiantou a notícia da retirada da montadora. "De acordo com a nossa estratégia número um, nós estamos continuamente revendo todos os projetos e iniciativas de acordo com a futura viabilidade e sustentabilidade. Nossa campanha de Fórmula 1 é assim menos uma chave promotora para nós", completou Reithofer. Mas os últimos maus resultados também pesaram para essa decisão. "Em três anos nos consolidamos na Fórmula 1 como uma escuderia de ponta, mas, lamentavelmente, não conseguimos cumprir nossas expectativas", admitiu o coordenador de desenvolvimento do consórcio, Klaus Draeger. Através de sua página na internet, o piloto alemão Nick Heidfeld se mostrou chocado. "A decisão da retirada da BMW da Fórmula 1 é absolutamente inesperada para mim. Sinto especialmente pelos companheiros que vêm trabalhando durante anos no desenvolvimento do projeto", declarou o piloto. A BMW fornece motores para a Fórmula 1 desde 1982, mas somente em 2006 entrou no grid com a sua própria escuderia, aproveitando a estrutura da antiga Sauber. Três anos depois, a aventura chega ao fim, para a infelicidade do diretor esportivo da escuderia, Mario Theissen. Pego de surpresa, o chefe da equipe Theissen disse que "compreendeu a decisão empresarial" e se comprometeu a "concentrar todos os esforços" para seguir lutando e se despedir da categoria com bons resultados. Após a boa temporada no ano passado, quando disputou espaço com Ferrari e McLaren, a escuderia entrou em 2009 com o objetivo de disputar o título e ostentando o Kers, dispositivo que prometia revolucionar a Fórmula 1, mas que acabou não se firmando. Dez corridas se passaram, e o melhor que o time conseguiu foi um segundo lugar com Nick Heidfeld e um sétimo com Robert Kubica. Antes da temporada atual, a Honda passou por situação parecida e anunciou a sua retirada da Fórmula 1, usando a crise financeira mundial como justificativa. Agora, a BMW aproveita os maus resultados e cita uma "nova estratégia" para fazer o mesmo. A Toyota seria a próxima, segundo o jornal Bild. Mas a escuderia japonesa nega, por enquanto. Logo após o anúncio da BMW, a porta-voz da Toyota na Europa, Fernanda Villas Boas de Mello, informou que a diretoria japonesa confirmou a continuidade da Toyota, cuja retirada vem sendo cogitada desde a crise com a Honda. A turbulência no cenário financeiro vem sendo o mote da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na promoção de novas regras que diminuam os custos. Por isso, a entidade se manifestou lamentando a saída da BMW, mas deixando claro que "já esperava". "Já faz algum tempo que o automobilismo não pode ignorar a crise econômica mundial", alerta o comunicado oficial. O destino da fábrica e dos integrantes da BMW nas sedes de Hinwil, na Suíça, e Munique, na Alemanha, ainda não foi decidido. A marca alemã pode fechar as duas fábricas ou vender a estrutura, dependendo das próximas reuniões da cúpula da empresa.

Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

UNIFACS PROMOVE PALESTRA SOBRE SETOR DE ENERGIA

O Mestrado em Regulação da Indústria de Energia da UNIFACS promove no próxima quinta-feira (dia 31), às 15h, a palestra "Valoração Ambiental de Projetos no Setor de Energia", a ser proferida pelo cientista econômico Carlos Young, no Auditório do Prédio de Aulas 1 (Avenida Cardeal da Silva, 132 - Federação ). Carlos Young é especialista em Políticas Públicas pela Ilpes/Cepal (1990), com mestrado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Economia pela University of London (1997) e pós-doutorado pela University of Oxford (2002). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economias Agrária e dos Recursos Naturais, atuando principalmente em temas como meio ambiente, ajustamento, desmatamento, poluição, mineração e PIB Verde. Contatos pela Central de Atendimento no telefone 71-32324000

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NAS MEGACIDADES

Prêmio Nobel de 2008, o economista Paul Krugman prognosticou que o crescimento das megacidades será o futuro do modelo econômico de desenvolvimento e crescimento. São nas megacidades que se verificam as maiores transformações da vida contemporânea, gerando uma demanda inédita por serviços públicos, matérias-primas, produtos, moradia, transporte e emprego. Trata-se do grande desafio atual para os governos e as empresas, exigindo mudanças na gestão pública e nas formas de governança, demandando maior participação da sociedade e obrigando o mundo a rever os padrões de conforto típicos da vida urbana - do uso exacerbado do carro à redução da emissão de gases.

O desafio é a reinvenção das megacidades por modelos de desenvolvimento sustentável.

Todo o território da orla industrial de São Paulo, por exemplo, podem se regenerar urbanística e economicamente e gerar uma metrópole mais compacta e mais sustentável. Áreas centrais como da Barra Funda ao Brás, Mooca e Ipiranga, que são desativadas produtivamente e muito pouco habitadas, porém bem localizadas e com ótima rede infraestrutural, estão delineadas no atual Plano Diretor da cidade como Operações Urbanas. Esta é uma rara oportunidade da megacidade de se reinventar, de criar uma cidade compacta dentro da megacidade. Reciclar o território é mais inteligente do que substituí-lo.

Megacidades
Um de cada dois indivíduos mora em cidades. Cerca de 280 milhões deles estão nas megacidades, enclaves urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. O número de megacidades se multiplicou nos últimos 50 anos e elas agora concentram 9% da população urbana do mundo. Sua importância na economia nacional e global é desproporcionalmente elevada.

Nas próximas duas décadas, as cidades de países em desenvolvimento concentrarão 80% da população urbana no planeta e é aqui que se encontram os maiores desafios. Lagos, na Nigéria, teve um aumento populacional de 3.000% de 1950 para cá, chegando a 10 milhões de pessoas. No Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro - 19,6 e 11,8 milhões de habitantes em suas regiões metropolitanas, respectivamente - enquadram-se como megacidades.

Mas, paralelamente à densidade única dos desafios, há uma rara concentração de oportunidades nas megacidades.

Densidade e sustentabilidade
Cidades sustentáveis são, necessariamente, compactas e densas. Maiores densidades urbanas representam menor consumo de energia per capita: em contraponto ao modelo "Beleza Americana" de subúrbios espraiados no território com baixíssima densidade, as cidades mais densas da Europa e Ásia são hoje modelos na importante competição internacional entre as "Global Green Cities", justamente pelas suas altas densidades.

São Paulo possui baixa densidade e isso é insustentável: em média, há 29 habitantes por quilômetro quadrado. Nova York possui 53 e Bogotá, 60. Assim, a megacidade paulistana aproveita muito pouco a rede infraestrutural existente na área central e ocupa, sem planejamento, suas periferias, além de gerar imensos problemas de mobilidade e acessibilidade. Os dados recentes mostram que apenas 37% da população utiliza transporte público, contra 57,2% ,em Bogotá.

Desafios e opotunidades
A reinvenção urbana exige investimentos gigantescos - e representa uma enorme oportunidade de negócios para o setor privado. Não é necessário apenas construir novos bairros, inaugurar novos parques ou expandir os sistemas de metrô. A recauchutagem urbana inclui reformar instalações obsoletas - como os velhos encanamentos de Londres, repletos de rachaduras por onde vazam milhões de litros de água.

O capital territorial e o novo potencial estratégico das megacidades são os problemas abordados em recente e instigante trabalho da Siemens. O projeto resume as principais descobertas de um estudo global e exclusivo sobre as megacidades reunindo dados e avaliando as perspectivas de 500 stakeholders de 25 dessas megacidades. Dentro deste quadro complexo, o estudo apresenta um retrato fascinante e valioso de como os desafios são priorizados e quais as melhores soluções de infra-estrutura que permitirão melhorar a economia local, o meio ambiente e a qualidade de vida nas megacidades.

Seis grandes desafios emergem do estudo:

1. A governança das cidades tem de se adaptar ao desafio de proporcionar soluções holísticas nas vastas regiões metropolitanas.

2. Os administradores das cidades têm que descobrir o equilíbrio entre três preocupações que se sobrepõem: competitividade econômica, meio ambiente e qualidade de vida para os residentes urbanos.

3. O desemprego é o principal desafio econômico.

4. A poluição do ar e os engarrafamentos são as principais preocupações ambientais.

5. Os stakeholders veem os transportes como o principal problema de infraestrutura e a prioridade principal para investimentos.

6. O setor privado tem um papel a desempenhar no aumento da eficiência das megacidades.

Reinvenção
Há pelo menos duas questões que todas as megacidades do planeta enfrentam: mudanças climáticas e desigualdade social. Mais da metade da população está nas cidades e uma em cada três pessoas vive em favelas. Na maioria das situações, as favelas estão em áreas periféricas que não deveriam estar urbanizadas, são de proteção ambiental. Ou seja, o desafio urgente é a reinvenção da cidade com base em um modelo socioambientalmente mais sustentável.

Curitiba implementou uma invejável práxis de planejamento urbano eficiente onde se destaca o sistema de corredores de ônibus implantado ao longo dos corredores de adensamento residencial. Paris hoje lembra bicicletas e ciclovias. Londres remete aos pedágios urbanos que atenuaram o antes insuportável trânsito na cidade. Bogotá construiu 300 quilômetros lineares de ciclovias, reurbanizou suas favelas e criou uma imensa rede de parques urbanos.

Passados alguns meses de imersão em forte crise econômico-financeira mundial, um dos poucos consensos emergidos é o da necessidade dos fortes investimentos públicos e de um gerenciamento republicano maior. As megacidades surgem como natural foco de recepção destes recursos.

Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

RACISMO AMBIENTAL

Assim declarou o Min. Minc ''racismo ambiental'' em relação ao contrabando de lixo advindo da Inglaterra.

Julio Andrade (UP Iguatemi)

domingo, 19 de julho de 2009

SEMINÁRIO SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM CAÇÕES



A empresa Bons Negócios Consultoria e Projetos estará realizando no próximo dia 05 de setembro, em Cações/Jaguaripe, o 1º Seminário de Lideranças - Desenvolvimento Integrado e Sustentável da região de Cações e Salinas das Margaridas. Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e o agronegócio na região e discutir as políticas para disseminação do dendê e sua aplicação para a indústria do biodiesel e na agricultura familiar. O evento é dirigido a lideranças e gestores sociais, estudantes, políticos, gestores e públicos e demais interessados, e contará com participações de consultores renomados e apresentações de gestores das prefeituras municipais da região, técnicos da Petrobrás, SEBRAE, EBDA e Banco do Brasil. As informações sobre esse evento estarão acontecendo aqui no nosso blog e pelo email aroucabonsnegocios@gmail.com. E uma boa notícia: o seminário emite certificado para os participantes.

Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

sábado, 18 de julho de 2009

Oléo Diesel de cana de açucar

Empresa norte americana instalada em S. Paulo acaba de anúnciar a descoberta de oléo diesel a partir da cana de açucar, aguardando o licenciamento e autorização da ANP para a sua comercialização a partir de 2011, com menor indice de poluíção e preço mais barato, um nova enérgia renovavél.

Julio Andrade (UP Iguatemi)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

AFINAL O QUE É GESTÃO AMBIENTAL?

Para responder esta difícil pergunta, antes de tudo deve ser esclarecido que a Gestão Ambiental possui caráter multidisciplinar, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área, desde que devidamente habilitados.
A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas em meio ambiente. A dúvida se inicia com a pergunta, mas afinal o que é Gestão Ambiental?
Para responder esta difícil pergunta, antes de tudo deve ser esclarecido que a Gestão Ambiental possui caráter multidisciplinar, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área, desde que devidamente habilitados.
Antigamente existia uma divisão nítida entre os defensores da natureza (ditos ecologistas) e os que pregavam a exploração irrestrita dos recursos naturais. Com o advento do termo "desenvolvimento sustentável" tornou-se necessária a formação de pessoas com um diferente perfil, profissionais que agregassem a visão ambientalista à exploração "racional" dos recursos naturais, aí surgiram os gestores ambientais.
A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.
O que deve ficar claro é que "gerir" ou "gerenciar" significa saber manejar as ferramentas existentes da melhor forma possível e não necessariamente desenvolver a técnica ou a pesquisa ambiental em si. Pode estar aí o foco da confusão de conceitos entre a enorme gama de profissionais em meio ambiente. Pois, muitos são parte das ferramentas de Gestão (ciências naturais, pesquisas ambientais, sistemas e outros), mas não desenvolvem esta como um todo, esta função pertence aos gestores ou gerentes ambientais que devem ter uma visão holística apurada.
Existe também uma outra discussão sobre o que é "Gestão Ambiental" e o que é "Gerenciamento Ambiental", alguns defendem que a "gestão" é inerente à assuntos públicos (gestão de cidades, bacias, zonas costeiras, parques) e que gerenciamento refere-se ao meio privado (empresas, indústrias, fazendas e outros). Esta diferença de significados, na verdade, não é importante, o que é realmente importante é promover a Gestão Ambiental em todos os seus aspectos.
Pode-se então concluir que a Gestão Ambiental é consequência natural da evolução do pensamento da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio, onde se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar a degradação ambiental causada.
Giovana Baggio de Bruns Engª Florestal, especialista em Gestão Ambiental através do European Master in Environmental Management, EAEME - Kapodistrian University of Athens e Università degli Studi di Parma, Itália.
Postado por Jheremmia (UP Iguatemi)

SENTIMENTO DE CULPA AO IMPRIMIR

Na ultima semana a Lexmark publicou uma pesquisa sobre impressão, que contou com a participação de aproximadamente 10.000 pessoas de 21 países diferentes. Os resultados indicaram que a maioria das pessoas sente-se culpada pelos seus hábitos de impressão insustentáveis, além disso, as mulheres mostraram ser mais conscientes do que os homens, embora a maioria das pessoas tenha alegado não saber exatamente a conseqüência de seus impactos, elas só sabem que estão fazendo algo errado, mas desconhecem o porquê. A entrevista sobre hábitos de impressão foi conduzida com 10.507 pessoas de idade a partir dos 15, que utilizam computadores em casa. Entre os países contemplados pela pesquisa estão Áustria, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Austrália, Alemanha, Brasil, Itália, China, Holanda, México, Noruega, Rússia, Polônia, África do Sul, Romênia, Turquia, Espanha, Emirados Árabes e Reino Unido. Os resultados mostram que ainda existem vários pontos a serem trabalhados na educação ambiental, quando se fala em impressão.
Abaixo segue alguns resultados muito promissores:
- 91% preferem consertar um aparelho/impressora a jogá-lo fora.
- 85% optariam por uma impressão mais ecológica se essa opção fosse dada em um clique.
- 84% se mostraram mais dispostos a comprar um produto cujo produtor mostre mais responsabilidade ecológica e tenha um plano de reciclagem.
- 75% sentem-se culpados quando imprimem páginas desnecessárias
- 64% pensam (INCORRETAMENTE) que os cartuchos de tinta correspondem à maior causa de poluição gerada pela impressão. De acordo com a Lexmark, são os próprios papéis.
O fato é que a maioria das pessoas prefere consertar um dispositivo a jogá-lo fora, e essa grande maioria está disposta a agir da maneira mais ecologicamente correta quando se fala em impressão. Felizmente, já há recursos disponíveis na internet a baixo ou nenhum custo, que formatam as páginas de impressão minimizando o desperdício.
De acordo com a Lexmark, as mulheres se mostraram mais preocupadas com o meio ambiente do que os homens. Por exemplo, 71% delas preferem consertar sua impressora velha a jogá-la fora comparadas a 63% do público masculino, e 79% sentem-se culpadas ao imprimir páginas desnecessárias, comparadas a 71% dos homens. Ainda não se sabe ao certo o que essas estatísticas significam, mas elas podem influenciar no público alvo dos próximos programas de educação ambiental.

BIOCOMBUSTÍVEL


Para que seja possível estabelecer comparações, as alternativas de custo do biodiesel e do diesel mineral devem considerar os dois combustíveis sem impostos. Essas comparações devem, ainda, no caso do biodiesel, incluir todos os custos da produção agrícola e industrial. Não apenas custos operacionais, mas também, os custos relativos ao capital, custos da terra e, se for o caso, o custo dos assentamentos e suas benfeitorias. Em casos em que haja outras culturas consorciadas com a mamona, tipicamente da agricultura familiar, devem-se considerar todos os custos associados e seus retornos. Só assim é possível avaliar corretamente o valor do subsídio alocado ao diesel.
Os custos de produção do biodiesel dependem essencialmente do custo da matéria-prima, do óleo vegetal ou outra substancia graxa, e dos custos de processamento industrial, podendo subtrair-se os créditos de correntes da comercialização do glicerol.
Em geral, o custo do óleo vegetal corresponde à cerca de 85% do custo do biodiesel, quando este é produzido em plantas de alta capacidade. Há, portanto, interesse em reduzir os custos da matéria-prima e eventualmente, obter o material graxo a partir de rejeitos industriais: óleo de fritura usado, sebo e águas servidas.
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

CURSOS SOBRE RECICLAGEM

A Coleta Seletiva Solidária é hoje um processo que necessita de apoiadores qualificados de modo a alcançar resultados satisfatórios no que se refere à qualidade da prestação de serviço, à viabilidade econômica dos grupos e ao protagonismo e autogestão dos catadores de materiais recicláveis.
Novas orientações da administração pública como o decreto federal nº 5940/06 e estadual nº 40.645/07, instituem a separação dos recicláveis na fonte geradora nas repartições públicas federais e estaduais e a doação para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Objetivo:
Apresentar para os interessados em atuar na cadeia produtiva da reciclagem dentro da economia solidária, visão micro e macro, conceitos e critérios de competência para melhorar sua capacidade de produção e resultados, tanto ambientais quanto sociais e econômicos.
Este Curso é uma parceria entre a UniRio, a Webresol e o site lixo.com.br. O certificado para os que concluírem as tarefas e a avaliação do curso será emitido pela UniRio.
Para maiores informações, caso você esteja interessado em fazer o curso envie um email para
cursos@lixo.com.br
Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

WWF LANÇA CAMPANHA PELA ECONOMIA LIMPA

No dia 7 de julho, teve início, na Itália, uma reunião do G8 para discutir o acordo climático global que deve ser assinado até o final de 2009, em Copenhague, para definir as metas mundiais de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.

Para pressionar os governos de todo o mundo e, em especial, as grandes potências – tão responsáveis pela poluição da atmosfera – a assinarem um pacto climático eficaz, o WWF – maior organização de conservação do mundo – está lançando a campanha “Let the Clean Economy Begin” (“Permitam o Início da Economia Limpa”).

A iniciativa, que recebeu o apoio de dezenove empresas líderes de mercado – incluindo Johnson & Johnson, Nike, Lafarge, Tetra Pak, Nokia, HP e Coca-Cola –, será divulgada amplamente em vários meios de comunicação para estimular bons resultados na Convenção sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, que acontece em dezembro.

Para participar da campanha, o WWF convidou, apenas, multinacionais que já incorporaram, de alguma forma, a inovação às suas práticas empresariais, fazendo com que seus negócios prosperassem, enquanto a emissão de gases poluentes era reduzida. A ideia é que essas empresas, denominadas pela organização como “Defensoras do Clima”, passem a seguinte mensagem aos políticos: “Nós conseguimos fazer isso. Agora, é a sua vez!”.

“Tradicionalmente, os governos definem metas ambientais para as empresas. Desta vez, com a nossa campanha, haverá uma inversão dos papéis. Muitas empresas que são líderes mundiais saíram na frente e estão exigindo que os governos apresentem um modelo criterioso para reduzir as emissões de CO2 em todo o mundo”, disse o presidente do WWF, Oliver Rapf.

Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

CAMAÇARI TERÁ BIOMONITORAMENTO DO AR

Camaçari agora vai contar com o biomonitoramento do ar. O projeto terá início na próxima segunda-feira (20/07), e tem como principal proposta fazer uma relação entre os níveis de poluição e as ocorrências de doenças no Município.

O projeto avalia de forma complementar o nível de poluição da cidade, que atualmente é feita pela Cetrel, empresa de proteção ambiental. A avaliação é feita a partir da coleta de elementos como folhas e cascas de árvores de diversos pontos da cidade. O primeiro ponto de coleta, em Camaçari, é o anel florestal.

O projeto é de autoria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), e conta com apoio da Universidade de São Paulo (USP), responsável pela análise do material coletado. Em Camaçari, o trabalho será executado por uma equipe composta por quatro pessoas, todas do núcleo de vigilância ambiental em saúde.

Os últimos detalhes para a execução do projeto no Município foram definidos hoje (14/07), durante uma reunião técnica entre a secretária de Saúde, Efigênia Cardoso, o médico e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, e a representante do programa Vigiar, do Ministério da Saúde, Cleide Moura. Também estava presente, a coordenadora do projeto de biomonitoramento em Camaçari, Patrícia Alcarria.

PROJETO

A parte inicial do projeto consiste na coleta e análise dos elementos recolhidos e a construção de um mapa de contaminação ambiental, que apresenta as zonas de maior incidência das doenças e de poluição.

A segunda etapa será a definição das unidades de monitoramento, que serão responsáveis pela coleta de materiais particulados, que servirão para identificar que tipo de material ocasiona, de forma mais incidente, a poluição.

O biomonitoramento vai acontecer por três anos, e deve apresentar os primeiros resultados em seis meses. A partir dos dados levantados, a Prefeitura pode traçar medidas efetivas para diminuir as alterações de saúde na população de Camaçari.

Postado por Jheremmias (UP Iguatemi)

terça-feira, 7 de julho de 2009

CONTRABANDO DE LIXO

Empresas inglesas estão contrabandiando lixo industrial para o Brasil, enviam com o manifesto de carga como plástico para reicalgem, isso é um absurdo, já não temos espaço para o lixo produzido pelas nossas empresas, quanto mais para os outros países.

Julio Andrade (Up Iguatemi)